Que se faça amor. Que se faça o que está certo, por vezes, o que está errado também. Que se faça justiça e união das diferenças, alegria na tristeza, paz no inferno, solução no desespero. Que a genuinidade chegue para espalhar felicidade em todos os rostos e que o choro seja inaudível, invisível, inexistente. Mas que se faça também loucura e intensidade e que a gula seja o menor dos pecados mortais. Que um simples olhar não seja mais do que isso mesmo. Que o desinteresse seja o motor de bonitas obras emocionais e que dar seja receber ainda mais. Que se faça prazer e sentimentos à flor da pele. Que se façam gargalhadas a cada obstáculo e que um encolher de ombros signifique o desdém do infortúnio. Que a vida inaugure borboletários nas barrigas do Mundo. Que assim flua, que assim voe. Mas que assim se faça.