Encostei a cabeça no teu ombro. O mundo parou ali, naquela praça, naquele banquinho de jardim, naquela noite de quase Verão. As luzes dos candeeiros daquele lugar pareciam ter-se apagado, deixando-nos apenas a luz da Lua como pano de fundo para tal momento enternecedor em que ambos decidimos passar a caminhar juntos, viesse o que viesse. Deste-me a mão e, lado a lado, viajámos até onde a imaginação nos permitiu, até ao fim do mundo dos nossos pensamentos. Passou um ano. Um ano que tudo fez manter, crescer. O primeiro de muitos que fez crescer algo maior que eu e tu, algo superior a nós que nos arrepia os poros, nos acelera o coração, nos abrilhanta o olhar a cada encontro, a cada beijo, a cada toque meu e teu, a cada momento nosso. Um ano depois, os teus olhos pousados sobre os meus ainda me fazem sorrir e o teu sorriso…bem, o teu sorriso chega a ser mel, a adoçar-me os dias e a dar-me o que preciso para olhar em frente nos dias em que me apetece esconder do mundo. Quero continuar