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Entrei no café, folheei o jornal esquecido sobre a mesa. Nada. Nada de novo e o mesmo de sempre. As letras desdobram-se em sensações, sensações que vou ouvindo sussurrar no seio desta desgraça.
Ai de mim se não fores tu a esquecer que isto existe; ai de ti se não for eu a lembrar o que de nós resiste. Resiste deliberadamente, porque existe com firmeza e a destreza que lhe assiste é tão bonita de se ver!
Indivíduos olham-me de soslaio, tal como as folhas do jornal. Desdenham-me se vingo, riem de mim se caio. Mas se cair, que caia de vez nas tuas graças, pois suspeito de que já não passas um dia sem me ver sorrir!
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