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Sorrisos.
Perco-me por eles e eles deixam-me perdida. Sorrisos abertos acompanhados de um
brilho no olhar, sorrisos felizes, reais, sinceros e envergonhados.
Aquele
momento em que se desenha no rosto uma curva perfeita até às bochechas,
semeando pequenas covinhas pelo meio. Aquela fracção de segundo em que os olhos
quase cerram de tanta felicidade. Quando até as pestanas parecem sorrir e as
lágrimas surgem, escondidas, pingando depois rosto fora.
Sorrisos
luminosos e que iluminam, levando o indivíduo mais sisudo a sorrir também, a
libertar-se de mágoas e pesadelos, a dançar na chuva, a abrir os braços ao
amanhã. Sorrisos que enchem de vida qualquer lugar, qualquer momento, que
enchem de cor os dias cinzentos e iluminam as noites escuras. Afastam a bruma
da manhã como que por magia e aquecem os espaços mais recônditos que o frio
insiste em congelar.
São
sorrisos fatais. Fatais quanto a morte, o instinto, o destino. Sorrisos que
abalam a maldade e trazem à tona o melhor de mim.
Olá Mariana,adorei o teu texto é LINDO ;)
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