O tempo passa, as saudades aumentam. Sinto a tua falta como se tivesses ido ontem e, desde esse dia, todos os que se seguiram me lembram de ti e de como foi fácil adorar-te desde o primeiro dia, desde o dia em que olhei para a bola de pêlo que eras e disse “É aquele”…e mal sabia eu o quanto aquela decisão mudaria tudo. Lembro-me dos teus olhinhos doces, do sorriso que não via mas que sentia a cada vez que voltava e que, ao teu jeito, me abraçavas. Ainda me lembro de como dormias, com o focinho estendido no chão entre as tuas patas, enormes e desajeitadas. Lembro-me da tua teimosia tão irritante e, ao mesmo tempo, tão divertida. De jogar à bola contigo e de perder sempre pelas tuas fintas e jogadas inalcançáveis! Sabes, minha “vaquinha”? Tenho saudades tuas. Tenho saudades de te fazer cócegas e de rir sozinha, de te apertar e de te dar beijinhos, de te ensinar truques e dos teus cumprimentos efusivos sempre que me vias. Lembro-me de te dizer que eras o cão mais mau do mundo e de não re