Espera-me no cais da
ilusão, mesmo à beira do abismo. Deixa-te cair e leva-me contigo, arranca-me
dos braços da insegurança e que a acalmia chegue e nos leve aos dois, juntos, a
cada um.
Flutuo no céu dos teus olhos e deixo-me ficar, a olhar mais adentro, mais amiúde por ti adentro. Olhas-me de volta e escorregas no sabor de um beijo, no quente de um abraço, do meu abraço que te conforta e te exaspera no amargo sabor da despedida.
Flutuo no céu dos teus olhos e deixo-me ficar, a olhar mais adentro, mais amiúde por ti adentro. Olhas-me de volta e escorregas no sabor de um beijo, no quente de um abraço, do meu abraço que te conforta e te exaspera no amargo sabor da despedida.
Faz o relógio voltar atrás, dá-me mais uns minutos da tua presença, que a ausência será penosa. Tentarei preenchê-la com recordações e que um sorriso me valha de cada vez que pensar em ti.
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