De facto estava, era verdade
E eis a minha surpresa
Quando te vi partir
Deixando a nossa vela acesa.
Perguntei por que o fazias
Para saber o que fazer
Não me deste qualquer resposta
E a casa acabou por arder.
A casa que era a nossa,
Que morava no meu coração
Então vi que era apenas no meu
Que só aqui soava a nossa canção,
Que havia vivido enganada
E que aquele conto de fadas
Se estilhaçara em pedaços, no chão.
Era uma casa de papel
Sem qualquer sustentação
E num piscar de olhos
Tudo aquilo com que sonhara
Se transformara em pura ilusão.
Estou certa de que um dia
Irás acabar por voltar
Por pedir mais uma chance
Para fazer das cinzas um lar.
Mas por pensar
demais em ti
E por tanto ter sofrido
Vou fazer o mais justo e merecido;
Pensar em mim
Viajar, perder de vista
Refazer-me de raiz
Rumo a novas conquistas.
E se, por um segundo, hesitar
Sou apenas aprendiz
Neste lugar de gente imperfeita
Que sempre acerta depois de errar,
Vou seguir a rota feita
E com toda a certeza
Também eu hei-de acertar.
E por tanto ter sofrido
Vou fazer o mais justo e merecido;
Pensar em mim
Viajar, perder de vista
Refazer-me de raiz
Rumo a novas conquistas.
E se, por um segundo, hesitar
Sou apenas aprendiz
Neste lugar de gente imperfeita
Que sempre acerta depois de errar,
Vou seguir a rota feita
E com toda a certeza
Também eu hei-de acertar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarE com toda a certeza este é dos meus posts favoritos, fantástico! :)
ResponderEliminar